Bom... Atendendo pedidos de alguns amigos meus, decidi postar textos antigos que eu achei uns tempos atrás em alguns cadernos da época em que eu escrevia coisas aleatórias a respeito de coisas mais aleatórias ainda, e ainda me impressiono quando releio alguns textos e me recordo de alguns estados de extremo romantismo, chakras elevados ou pura falta de insanidade por minha parte, afinal, eu costumava escrever sobre momentos que eu vivia, ou tormentas que circundavam minha cabeça me aporrinhado as patacas como se pedissem para ser escritas, enfim, feliz ou infelizmente, a maioria dessas "coisas" foram escritas e documentadas, mas por um infortúnio do destino eu não ouvi meu professor de literatura e teimei em não colocar datas exatas dos dias em que escrevi meus textos, mas me lembro de todas as circunstancias em que foram escritos, e falarei um pouco de cada um deles a medida que forem postados (todas as terças).
O texto que se segue foi escrito no ápice do que eu chamo de “minha pequena loucura quântica relativa”, escrevi tentando descrever de forma poética e puramente semântica meus entendimentos sobre o livro “O Universo
Quanticidades
A vida não tem sentido, no máximo ela tem uma direção, mas mesmo assim, por culpa da ciência, que ficou com aquelas frescuras termodinâmicas de irreversibilidade da flecha do tempo, da impossibilidade de reversão da direção das reações químicas e da eterna tendência a desordem e ao caos pelo aumento da entropia do tempo que o sistema provoca, ficamos na eterna dúvida de tudo sobre tudo, a não ser pelas incertezas que nos causam essas duvidas, essas sim, são quanticidades indiscutíveis, pelo menos até que a morte nos mostre a verdade, enquanto isso, a vida não tem sentido, no máximo, ela tem uma direção...
Renato Villas
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